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quarta-feira, 6 de junho de 2012

A Vale está no vale da amargura, 9 razões para não comprar o ativo

Ouroboros é um símbolo místico antigo representando uma serpente ou dragão
 mordendo a própria cauda. Deriva das palavras gregas ouros que significa cauda e
boros, o que devora. O símbolo matemático do infinito pode ter origem na representação
de dois ouroboros lado a lado. Simboliza outrossim a criação e a destruição, por isso podemos
falar de uma certa perfeição. Na vida e nos investimentos há ciclos, criação e devoramento.
 Os ciclos se pagam uns aos outros. Há hora de comprar e vender, de viver, de morrer.


...não se esqueçam que podemos interpretar a serpente como o mundo em que vivemos
 e o círculo que ela forma o mundo celestial....


                                                               Gostamos às deveras do número 9. Ele nos faz lembrar de uma serpente e é uma serpente. Em um ciclo de nove meses temos um bebê, uma verdadeira perfeição da natureza. O número 3 como símbolo da perfeição elevado ao quadrado redunda no número 9. É o homem novenário, do profeta e do iniciado nos mistérios, multiplicado na trilogia mística. Este número para muitos é o símbolo da sorte, do sucesso.

                                                               Com o nove podemos representar uma serpente engolindo o próprio rabo e, aí teremos um círculo, um ouroboros, ou um símbolo da perfeição.


                                                                  Pai, mãe e filho, uma trilogia que taimbém elevada ao quadrado redunda em 9; é um número puro, ou seja, juntamente com 1 até 9, não depende de outros.
                                                                   Budismo. Se estamos muito aflito, se somos praticantes do Budismo, podemos dizer que estamos mordendo a própria cauda, estamos meditando profundamente.
                                                                   Destarte, não devemos usar o número nove em vão.

                                                                   Contradizendo tudo aquilo que foi dito acima e abusando do numero nove e caminhando pelo Vale da amargura relevamos que os ativos da Vale dispensam apresentações e, ainda, como toda polêmica é boa, bem como, toda antítese é até mais bem-vinda do que as teses, toma lá caríssimos, 9 antíteses para não comprar estes ativos:

                                                                    a) o preço do minério de ferro mostra sinais altissonantes que poderá cair ainda mais;

                                                                    b) milhões e milhões de toneladas de ferro entrarão no mercado, resultado de investimentos quando o céu era de brigadeiro. Id est, menor preço e maior oferta, duas pontas que não combinam e destroem empresas.

                                                    c) o governo de Minas Gerais e do Pará querem arrancar algum da empresa; caso haja resistências ameaçam com cortes de incentivos;

                                                     d) o governo federal também quer o seu, o novo Código de Mineração na verdade é para aumentar impostos. Na Austrália isto já ocorreu, recentemente:

                                                    e) a crise européia é um fato dantesco com corrida bancária e tudo que os maus governantes têm direito por enganar o povo, algo que não pode ser desprezado em sã consciência; desgraça pouca é bobagem, o buraco é sempre mais embaixo;

                                                     f) arrefecimento na economia chinesa; o próprio Paul Krugman já alertou sobre uma possível bolha imobiliária chinesa; este fato é de arrepiar; o mundo exporta muito minério de ferro para este país; há notícias de cidades fantasmas na China. A imprensa fala nisto por alto. Não faz os devidos escândalos.Sobre as cidades fantasmas chinesas acho este fato coisa de louco, aqui cabe perfeitamente o pensamento de Shakespeare, 1564-1616, citado nos textos anteriores ou é uma infelicidade da época que os loucos guiem os cegos. Meditar é preciso, é preciso mordermos a própria cauda.


                                                      g) dívida tributária reconhecida em primeira e segunda instâncias de mais de 30 bilhões reais;

                                                       h) a empresa é muito dependente do minério de ferro e do mercado externo;

                                                        i) se nada disso nos convence, podemos comprar os ativos lá na frente, na bacia das almas, por menos de R$ 1,00 real; tudo é possível no tempo em que os loucos governam os cegos.

                                                         Das antíteses. O ideário acima merece antíteses, sonha por antíteses. Elas já estão bombando na mídia, em textos que dizem compre a Vale agora, está barata, é investimento para anos a fio, destarte, falarmos sobre elas é chover no molhado. A nossa tese é que a Vale é uma serpente e pode estar fechando o seu próprio círculo, como a serpente do ouroboros. Muitos não compreendem que uma eventual queda faz parte de uma perfeição que sempre contém queda e elevação.  E outros ciclos virão...




Manuscrito antigo. O símbolo nos livros antigos
vinha acompanhado da expressão grega Hen to Pan
ou o um, o todo.
   

3 comentários:

  1. Fogaréu, você se esqueceu de nossos pais, noves fora dá ..... ZERO!!!!

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  2. Falta-lhe ler: Livro do desassossego de Fernando Pessoa, As Vinhas da Ira de de John Steinbeck, Os Capitães da Areia de Jorge Amado e para não abusar o Memorial do Convento de José Saramago e termino com Obra ao Negro de Marguerite Youcernar. Mas há muitos mais. Lusiadas-Camões, pelo Menos... Os que citou são também muito bons livros. Cumprimentos.

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